Marrom Bombom

Histórias escatológicas quase sempre verídicas, lendas urbanas potenciais e situações necessariamente constragedoras. Merda acontece! Se você tem uma boa história de cocô e quer espalhá-la por aí, mande para nós. Teremos prazer em jogá-la no ventilador (historiasdecoco@gmail.com).

02 outubro 2007

Chá de sene e amor gostoso

contribuição de nossos leitores

Isoldinha, como toda gatinha carioca da Zona Sul, é uma moça cheia de neuroses com o corpo. Ela sempre está antenada com as novidades do mundo das dietas, fazendo exercícios e tentando toda sorte de pajelanças pra perder uns quilinhos que só ela enxerga. Isoldinha, da mesma forma, é extremamente gulosa e se rende facilmente aos prazeres gastronômicos e etílicos.

Um dia, nossa querida personagem exagerou um pouco no almoço colocando duas ervilhas a mais no prato e ficou com peso na consciência. Sem pensar duas vezes, passou no Mundo Verde mais próximo e saiu de lá com um saquinho de chá de sene.

Chegando no escritório, preparou o chá com todo o conteúdo da embalagem e apenas um copo d’água, pra ficar bem forte e dar resultado. Bebeu tudo de um gole só, porque dizem por aí que, no caso de chás emagrecedores, quanto mais rápido, melhor. Bebido o chá, voltou ao batente.

Acontece que, a essa época, Isoldinha estava no início de um romance com um gatinho. Tristão, o sortudo da vez, resolveu ligar justo naquele dia. Isoldinha ficou com medo de recusar e perder a chance... afinal, o mercado está em recesso e camarão que dorme, a onda leva. No fim do dia, Tristão buscou Isoldinha, toda bonitona em seu microvestido super tendência, e foram os dois para um choppinho seguido de um motelzinho.

Uma vez no cinco letras, no meio dos trabalhos, Isoldinha começou a sentir cólicas fortes. A barriga tremia e Isoldinha suava. Maldito chá de sene, fazendo efeito quando não deve!

E agora??? Isoldinha procurou ficar em uma posição mais segura. Só achou o papai e mamãe, MAS NÃO ADIANTOU. Ela sentiu que estava chegando na portinha e ele chegando lá... Não dava pra parar. E nem pra segurar. Enfim... os dois chegaram juntos a seus destinos, só que por uma pontinha de sorte o cocô nem foi aquele grande e sólido, e sim uma coisinha discreta, do tamanho de um suspiro. Tristão nem percebeu. Terminado o trabalho, nosso herói foi ao banheiro para se limpar e ela foi olhar o estrago. Um borrão enorme no lençol.

Isoldinha amassou o lençol e jogou bem distante da cama e ficou em uma posição gloriosa, a la Marilyn Monroe no veludo vermelho, esperando Tristão liberar o banheiro. Ni qui ele sai, nossa protagonista entrou correndo no chuveiro e passou cerca de vinte minutos lá dentro com a água aberta na temperatura mais quente para tentar tirar as impurezas. Quando ela volta pro quarto, percebe que o cheirinho do suspiro havia impregnado todo o ambiente.

Tristão não disse nada, mas quando foram embora, ele disse nossa, foi tão bom que o lençol foi parar longe...

Voltamos!

Depois de quase um ano fora do ar estamos de volta renovados, com várias histórias presas, prontinhas para serem liberadas.

Uma questão, no entanto, precisa ser esclarecida antes: no banheiro, é preciso lavar as mãos antes ou depois? Essa é uma questão quase filosófica que Rogério Skylab nos faz e da qual não podemos escapar...

Confiram:

18 janeiro 2007

O cocô na infância do EIXO


Quando Marcel Zalemão ainda era bebê e morava na Alemanha, foi colocado pelos pais na Escola Maternal. E um belo dia, a mãe daquele bebê loiro e fofinho de aproximadamente um ano e meio foi chamada à escola. Eis que seu rebento se recusava a fazer cocô na hora do cocô! Sim, isso mesmo, na Alemanha, as criancinhas são obrigadas a fazer caquinha na mesma hora!!!

A professora pediu à mãe de Marcel para que ela educasse o filho a fazer cocô junto com as outras crianças, pedido ao qual a mãe obviamente não atendeu. Ela, sabiamente, optou por voltar a morar no Brasil. Não queria seu filho neurastenico nem com prisão de ventre.

Pois bem, enquanto na Alemanha, as criancinhas passam por este tipo de vexamento desde a tenra infância, no Japão, a coisa flui de modo mais alegre... quem sabe, se os alemaezinhos tivessem acesso a este tipo de vídeo educativo elaborado no Japão (a mais alta tecnologia ao alcançe de todos..), a história de Marcel não teria sido diferente? E mais, será por conta da obssessão pelo cocô que Japão e Alemanha se uniram na Segunda Guerra Mundial?

Assista e dê sua opinião:

http://www.youtube.com/watch?v=KGbewHT7zKU

ps:caso este link não esteja funcionando e você caia numa página do wikipedia, vá no youtube e procure por Shimajiro! Imperdível!

Amooor, puxa pra mim?!!

Olha só o que os turistas vem fazer na cidade maravilhosa...

Essa realmente aconteceu...Verídica!! E foi no Rio, mais especificamente na praia de Copacabana. Gleicinha (não lembro o nome da figura) é conhecida de um amigo meu. Paraibana (sem preconceitos) veio para o Rio com o namorado para passar o carnaval no apartamento de uns camaradas na Rua Santa Clara. Em uma bela manhã ensolarada Gleicinha e seu namorado resolvem passear pela orla. Começaram indo até o Leme, e no caminho de volta a garota se vê tomada por uma enorme vontade de cagar; como não avistou nenhum banheiro pelo caminho (os quiosques ainda eram aqueles antigos, sem banheiros!), resolveu continuar andando e deixar o número 2 para ser feito em casa.

Na altura do Copacabana Palace, Gleicinha percebeu que não ia dar para esperar...e resolveu abrir o jogo com o namorado -"Amor, preciso ir no banheiro, não tá dando mais!"- que prontamente sugeriu que a moça cagasse atrás de um quiosque fechado, enquanto ele vigiaria os arredores.

O cocô logo começou a sair, mas estranhamente ela não conseguia expulsar o dito CUjo do rabo...o coco estava preso! Para piorar a situação, o namorado da garota deu o alerta - "Rápido, acaba logo!! Ta vindo gente!!!". Agachada atrás do quiosque, suada, envergonhada e com um cagalhão atravessado no rabo, Gleicinha tomou uma das piores decisões que alguém pode tomar na hora do desespero. Catou uns guardanapos de papel de seda que encontrou no chão ao seu lado, olhou para o namorado esticando a mão com os papéis e disse - "Não tá saindo mô..! Puxa pra mim!!!" hahahahahah, bizarro e verídico...tenho testemunhas!

ps: não é que o cara puxou a merda com a mão!?!! deu certo!! e os dois voltaram para o apartamento como se nada tivesse acontecido e a TARADA da Gleicinha ainda contou a história pra todo mundo...e tem casal que ainda reclama quando um dos parceiros faz número 2 na frente do outro! Esse cara merece um troféu..até "botou a mão na massa" literalmente! rsssss

História enviada pelo nosso leitor Daniel Cotrim.

16 dezembro 2006

Já é Natal no Histórias de Cocô!

*
O Natal está chegando e com ele Mr. Hanky, a encarnação do espírito natalino, que vem trazer alegria, paz e harmonia aos corações e intestinos dos seres humanos.

Pra quem ainda não conhece, Mr. Hanky é um côco de Natal, personagem da série South Park. Em 1999, o desenho ganhou um longa-metragem, "South Park: Maior, melhor e sem cortes", musical em que uma das músicas é um cântico natalino interpretado por Mr. Hanky.

Confiram!

13 dezembro 2006

Peido causa pouso de emergência

Confira aqui. Em inglês.

uma imagem vale mais que mil palavras

04 dezembro 2006

No aeroporto

Essa história foi mandada pela Antônia, leitora do nosso blog. Ela garante que esse caso não aconteceu com ela e que é uma lenda da internet. Sei...
Bom, a autoria não importa tanto. O importante é que a história é boa. Confiram:



Aeroporto Ezeiza, Buenos Aires, 15:30.

Pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma boa urinada e um flato não aliviasse. Mas, atrasado para pegar o ônibus que o levaria para o outro aeroporto da cidade, de onde partiria o vôo para Córdoba, resolveu segurar as pontas. “Afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem. Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta”. Tranqüilo. O avião só sairia às 16:30.

Entrando no ônibus, sem sanitários, sentiu a primeira contração e tomou consciência de que sua gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do outro
aeroporto.

Virou para o amigo que o acompanhava e, sutil, falou: “Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro”. Nesse momento, sentiu um urubu beliscando sua cueca, mas botou o esfíncter pra trabalhar e este segurou a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando para seu desespero, uma voz em castelhano disse pelo auto-falante: “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levara em torno de 1 hora”. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fez um esforço hercúleo para segurar o trem de merda. O alivio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava se distrair vendo a paisagem, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário. Tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico, então: branco, macio, com textura, perfume e - ops! - sentiu um volume almofadado entre a bunda e o assento do ônibus e percebeu, consternado, que havia cagado.

Um cocô firme daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que da vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los apreciar, tão perfeita obra. Mas sem duvida, não nesse caso.

Olhou para o amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessou serio:
- Cara, me caguei.
Quando o amigo parou de rir aconselhou-o a ficar no centro da cidade, escala que o ônibus faria no meio da viagem, e que se limpasse em algum lugar. Mas ele resolveu que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controle.

“Foda-se, me limpo no aeroporto”, pensou, “pior que isso não dá pra ficar”.
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Ele arregalou os olhos, segurou-se na cadeira, mas não pode evitar e, sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de cocô. Desta vez como uma pasta morna. Foi merda pra todo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cuecas, barra da camisa, pernas, panturrilhas, calças, meias e pés. E mais outra cólica anunciando mais
merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que ele nem tentou segurar, afinal de contas o que era um peidinho pra quem já estava todo cagado? O peido seguinte foi do tipo que pesa e lá veio a quarta carga.

Lembrou-se de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou com as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do cu
junto. Mas era tarde demais pra apelar pro absorvente. Tinha botado tanta merda que nem uma bomba de cisterna ajudaria a limpar a sujeirada. Finalmente chegou ao aeroporto e saindo apressado, com passos curtinhos. Suplicou ao amigo que apanhasse sua mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que ele pudesse trocar de roupas. Correu pro banheiro e entrando de box em box,
constatou a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhou para cima e blasfemou:



“Agora deu, né?” Entrou no último, sem papel mesmo, tirou a roupa toda para analisar a situação e esperar pela mala da salvação com roupas limpinhas, cheirosas e com elas um tanto de dignidade no seu dia. Seu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o check in e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do box o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de lã gola "V".

A temperatura em Buenos Aires era aproximadamente 35 graus. Desesperado, começou a analisar quais de suas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. As cuecas foi logo jogando no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como as meias tinham mudado de cor. Seus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10 Teria que improvisar. A necessidade é mãe da invenção, então ele transformou uma simples privada em uma magnífica maquina de lavar. Virou a calça do lado avesso, segurou-a pela barra, e mergulhou a parte atingida na água. Começou a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para viajar. Saiu do banheiro e atravessou o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meia, calças do lado do avesso sujas, molhadas da cintura ao joelho, e o pulôver gola "V" sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarcou no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o “rapaz que estava no banheiro” e atravessou todo o corredor até o seu assento, ao lado do amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e
perguntou se precisava de algo. Ele chegou a pensar em pedir uma gilete para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa, mas decidiu não pedir: “Nada, obrigado, eu só quero esquecer este dia de merda”.

03 dezembro 2006

Escatologia subliminar – a verdade está lá fora

Muita gente tem nos perguntado o porquê de um blog escatológico. Acho que já é hora de explicar.

Numa mesa de bar, tratávamos de músicas e outras obras de arte com conteúdo subliminar, quando alguém lembrou que a canção Marrom Bombom, um pagode de 1995, contava, na verdade, a história de um amor coprofílico numa praia carioca.

Segundo o atento ouvinte, a música faria uma associação subliminar de praias poluídas, banhos de mar em línguas negras de esgoto e práticas coprofílicas nos momentos mais íntimos do casal apresentado na canção. Protestos generalizados no bar. Mas reparem bem na letra da música:

“Na areia nosso amor
No rádio o nosso som
Tem magia nossa cor
Nossa cor marrom
Marrom bombom, marrom bombom”

A música, de fato, retrata um casal, todo amarronzado de cocô, se amando num motel barato, uma estação de rádio popular ao fundo, depois de um dia de curtição romântica na praia de Botafogo, Ramos ou, mais apropriadamente, da Moreninha.

Sobrou até para o bonequinho dos Biscoitos Globo. Ainda segundo o ouvinte, praia e cocô têm mesmo tudo a ver. Para quem não conhece, os biscoitos Globo são um clássico das praias cariocas. Ícone de tosquitude, trata-se de um típico boneco-palito, com uma enorme cabeça de globo terrestre e chapéu coco (!!!). Nas mãos do personagem, dois biscoitos de polvilho são passados na cara (a idéia não era comê-los?) enquanto gotas de suor são expelidas do boneco supostamente devido ao calor escaldante do verão no Rio.

O mascote dos Biscoitos Globo teria inaugurado, assim, a onda de coprofilia (fágica, no caso) em praias, sendo os biscoitos passados na cara nada menos do que fezes recolhidas em meio à poluição das praias cariocas.

O boneco dos biscoitos Globo, portanto, é um coprófilo. De fato, olhem com atenção, ele tem mesmo cara de quem come cocô.



‘Marrom bombom’, portanto, representaria apenas mais uma etapa desta tradição velada que mistura praia e merda.

Quase todos já convencidos disso e o último discordante capitulou.

“Qual o nome do grupo que gravou Marrom Bombom?...
“...Os Morenos!”

Diante de tudo isso, ainda resta alguma dúvida?
Contra flatos não há argumentos.


Os Morenos, "Marrom bombom".
Nossa próxima música...

haicai


-Cagou hoje?
-?
-Se não cagou é bom cagar, porque depois que eu entrar aí, só vou sair depois de uma semana...

01 dezembro 2006

Na saída da escola

É no universo familiar, no seio daquela primeira célula de sociabilidade, que aprendemos e repetimos grande parte dos padrões a serem seguidos pelo resto de nossas vidas. E, naturalmente, não haveria de ser em outro lugar onde encontraríamos as mais profundas experiências coprofílicas (fágicas, maníacas, etc...). Aqui faço compartilhar um episódio gerado no coração de minha família.
Tio Nelson, na época ainda um rapaz tímido, magrinho, comprido, tinha como tarefa buscar sua irmã na saída da escola. Menina levada, Nenê não havia se comportado bem durante o dia e, sem que soubesse o pobre e calado Nelson, teria que ficar de castigo depois da aula. O franzino e resignado Nelson não tinha seus intestinos nos seus melhores dias e, tendo que esperar mais do que o normal, começou a sentir cada vez mais vorazes as reivindicações de suas vísceras.
Eis que, com atraso considerável, Nenê sai da escola e encontra Nelson com uma coloração peculiar e já suando frio. Sem dizer palavra, Nelson sobe na bicicleta e espera, ansioso, Nenê subir na garupa. Começa a mais longa viagem da sua vida. Já nas primeiras pedaladas, a umidade, que antes era apenas uma ameaça, se precipita pelo tergal de suas calças, atingindo as barras, e em pouco tempo todos os transeuntes puderam notar serem lançados ao ar, em movimentos parabólicos e espirais, volumes generosos da mais pura merda, fresquinha, recém-produzida naquele corpo delgado. Em flagrante desespero e talvez imaginando abreviar o sofrimento e exposição moral, Nelson se põe a pedalar cada vez mais rápido, fazendo com que o frenético arremesso de fezes ao ar se transformasse num verdadeiro espetáculo circence. Ao chegar em casa, Nelson já pesava a metade do que quinze minutos antes e Nenê se esvaía em urina de gargalhadas.
Nelson jamais reclamou. Nenê nunca se desculpou.

30 novembro 2006

Rapidinha

É sabido que bebês têm uma tendência à coprofagia. Há crianças que comem terra, barro, tijolo – ato geralmente associado a alguma verminose. Mas bebês preferem mesmo é comer cocô.

Consta então que numa dessas investidas a Renata comeu tanta bosta que a mãe teve que passar fio dental na menina até a neném ficar limpinha...

E aí, foi bom pra você?

29 novembro 2006

A propósito da música da semana

O som da semana é Garotos Podres com "Vou fazer cocô", canção de protesto político-escatológica de 1985, do album 'Mais podres do que nunca'. Libelo anarquista que já nasceu um clássico da abertura democrática brasileira.

Informação adicional que consta no site da banda: "Vale lembrar o incidente que deu origem ao título do long play, quando os Garotos Podres, insatisfeitos com os trabalhos e o descaso da gravadora, literalmente pisaram na merda e deram um passeio pelo escritório acarpetado desta gravadora."

Punk!

O Mancha Negra

Olha, vai parecer que foi de propósito... Acabaram de cagar na cepa aqui no trabalho.
Deixaram espalhadinho na tampa do banheiro masculino. Será que foi um reles exaurimento muscular ou um desacato premeditado?

o tiro que saiu pela janela

Adriana estava toda feliz porque ia no churrasco da sua turma da faculdade. Sabia que Rafael, o carinha que ela era a fim estaria lá e seria uma grande oportunidade de finalmente rolar alguma coisa. Chegou lá, encontrou os amigos, conversou, dançou, se divertiu, bebeu, bebeu e bebeu mais. Quando a cerveja acabou, Adriana não teve dúvidas, caiu dentro do tal suco Gummy... só que Dri era fraquinha fraquinha, coisa de menina nova, não estava acostumada a beber destilados. Quanto mais misturar com cerveja churrasco, para dar aquela fermentada do mal.

Lá para as tantas, o mundo rodopiava a sua volta, quando surge Rafael falando: vou embora, quer uma carona (o evento era em Itaipu e ambos moravam no mesmo bairro da Zona Sul)? Dri, sem saber se sorria ou se chorava, porque àquela altura já se sabia estar absolutamente imprestável para qualquer coisa que não fosse chapar ou passar mal, aceitou sem esboçar qualquer reação. Entrou no carro do cara e veio dormindo a volta toda, seguramente babando no canto da boca.

Quando chegou à porta de seu prédio, Rafa, um cara gente fina, ajudou a garota a descer do carro para levá-la até a portaria. Só que ela, ao ficar de pé na frente dele, respondeu à pergunta: "Adriana, você está bem, ou quer que eu te leve na porta de casa?" caindo sentada no chão, igual àquele duplo twist carpado que a Dayane dos Santos faz... com as perninhas retas, dura igual a uma jaca madura.

À vista desta situação E SEM PODER LARGAR O CARRO ABERTO EM FILA DUPLA, importante ressaltar, Rafael chama o porteiro do edifício da moça para ajudá-la a subir até sua casa (incrível como os porteiros sempre se fodem... vou perguntar pros que eu conheço algumas histórinhas pra postar aqui). E obviamente, Rafa passou a bola para Severino, que não teve dúvidas do alto de seu 1,58 e laçou Adriana nos braços curtos, porém fortes. Adriana tem mais de 1, 70 com certeza, o que dá pra visualizar como algo no mínimo desproporcional.

Na porta de casa, ele deixa a moça em pé, toca a campainha e sai correndo pelas escadas, para não se comprometer. Adriana é recepcionada pela avó (sempre elas, rs...), que apenas fala: "pegou briga na rua, foi?".

Adriana, na estranha lógica dos bêbados, entra no seu quarto e chapa de roupa e tudo para evitar piorar a situação. Até ali chegara ilesa. Nenhum chamado de raul, nenhuma prospecção de petróleo anal, nada, nada, tudo limpinho... até que de repente vem! Bastou deitar para o mundo girar. E consequentemente lhe subiu aquele amarguinho pela goela. Só teve tempo de puxar um saco que casualmente estava ao alcançe de sua mão. O "raul" veio em grande estilo, ali no saquinho (prática comum para viajantes de ônibus e avião). Só que Dri, com vergonha de sair do quarto com o saquinho de vômito e cruzar com seus pais e avó na sala... não teve dúvidas, abriu a janela de seu quarto e jogou o saquinho sem dó nem piedade. Voltou para a cama e dormiu.

No dia seguinte, sem lembrar direito o que ocorrera, abriu a janela e viu a prova de seu crime, um saco de vômito espatifado sobre a marquise de seu prédio. Adriana se indagara ainda se alguém teria sido respingado por seu vômito. E pôs-se a rir, como uma boa sociopata que era.

Música da semana

Agora o blog também tem música-tema! Por sugestão de um leitor vamos, sempre que possível, colocar um som aqui pra animar sua leitura. Basta clicar no ícone abaixo e pronto. Aproveite...



E obrigado, Sarah, pela ajuda na inserção do link.

28 novembro 2006

Entrou pelo cano

Aconteceu em Niterói, lá pelos anos idos de 95. Era início da faculdade. A turma de calouros faria o primeiro churrasco e a expectativa com o evento era grande. Piscina, tensão sexual no ar e muita, muita carne, caipirinha e cerveja. O churrasco foi num sábado de manhã, conveniente para o Daniel que precisava estar de volta em casa cedo.

A coisa foi tão boa que às 2 da tarde ele já estava completamente bêbado. Caiu dentro do churrasco, da cerveja, dos destilados e obviamente não pegou ninguém. No início da noite, um anjo da guarda deixou nosso amigo na porta do prédio e foi embora. Era só Daniel pegar o elevador e estaria são e salvo em casa. Mas a vontade de mijar, cagar e principalmente vomitar não o deixava em paz. Ao invés de ir direto pra casa, Daniel entrou trôpego pela garagem. Procurou o quarto do zelador do prédio, que tinha um banheirinho providencial para se aliviar antes de subir. Aproveitando a privacidade, Daniel tratou de ficar à vontade, tirou o tênis, abraçou a privada e botou os bofes pra fora. O banheiro ficou todo vomitado. Pedaços de carne mal mastigados e espuma de cerveja se misturavam com restos de molho à campanha. Fora o porre em si e o mal estar provocado pelo esforço de vomitar, tudo caminhava bem. O problema é que com toda aquela bebida, o relaxamento dos esfíncteres e a força física empregada, Daniel acabou se cagando. E não cagou pouco. Já sem o perfeito domínio do juízo e dos intestinos, tirou a calça e avaliou o tamanho do estrago. Não dava pra chegar em casa naquelas condições. Era preciso dar um jeito na situação. Era preciso acabar com o problema. Com a lógica peculiar dos bêbados, resolveu o caso livrando-se dele. Pegou a calça e a cueca cagadas, jogou tudo na privada, deu descarga e foi embora, com a maior naturalidade.

Pegou o elevador na garagem, só com meias e a camisa salpicada de vômito. Chegou em casa disfarçando o hálito para não dar bandeira, onde só então se lembrou de por que tinha que voltar para casa. Foi recepcionado pela avó, que fazia aniversário e comemorava com toda a família reunida.

* * *

A história não termina aqui. O banheiro do zelador foi encontrado no dia seguinte em petição de miséria. A calça e a cueca evidentemente não desceram pela tubulação e entupiram o encanamento. Os pedreiros que quebraram o lugar logo descobriram o que obstruía o cano. Na calça cagada foram encontradas chaves de casa e a carteira do autor do crime, com todos os seus documentos. Não bastasse a vergonha em família, Daniel ficou famoso no prédio inteiro e seus pais tiveram que pagar a conta das obras no banheirinho.

27 novembro 2006

Quem disse que mulher bonita não faz dessas coisas?

Rola essa lenda: mulher bonita não faz cocô (nem peida). No máximo faz um xixizinho... e mesmo assim porque ainda pode ser um fetiche (não pra mim, juro).

Taí, então, a prova que as coisas não são bem assim...

24 novembro 2006

No elevador

Tarde da noite e ele foi da Djalma Ulrich até o final da Santa Clara discutindo com a namorada e já cheio de vontade de cagar. Mas era tão turrão o sujeito que não podia simplesmente deixar a discussão de lado e tratar de atender o chamado da natureza – prioridade número um, sempre. Quando chegou na portaria do prédio dela o cara ainda fez a proposta:

“Vamos fazer o seguinte: tô louco pra cagar. A gente termina essa discussão daqui a pouquinho, OK?”
“O que? Na minha casa você não vai cagar!”
“Como assim? Pelo amor de deus, você não pode fazer isso comigo!”
“Já fiz! Você vai cagar, mas vai cagar na sua casa, seu filho da puta! Tchau!”

E ficou lá, no meio da Santa Clara, só ele e a vontade de cagar. Foi correndo pra casa, felizmente a poucas quadras dali. Chegou já sentindo o peso no rabo. Deu boa noite pro Mancuso, o porteiro, cruzando ligeiro a portaria escura na direção do elevador, que não estava lá. Foram os trinta segundo mais longos de sua vida até o elevador chegasse ao térreo. Suor frio e muita tremedeira. Marcou o quinto andar e o tempo, de novo, começou a passar mais devagar. Dessa vez não deu pra ele. Antes de chegar no terceiro piso ele já estava todo melado de merda, que descia bermuda abaixo. Era preciso reparar aquela situação. Àquela hora ele seria facilmente identificado como o cagão do prédio. Não teve dúvida. Tirou a roupa, ficando só de camisa. Separou a cueca borrada num canto e a bermuda, em estado mais ou menos aproveitável, num outro canto. Abriu a porta do elevador e tratou de limpar a bagunça com a cueca. Ajoelhou e esticou a perna pra fora, mantendo a porta aberta e o elevador preso naquele andar.

O diabo é quanto mais ele esfregava a cueca cagada sobre a merda mais ele espalhava a sujeira no assoalho. Segurava o elevador no andar até que algum morador precisou subir e reclamou com Macuso, que por sua vez acionou a síndica, preocupado com o rapaz que havia subido com um jeito meio estranho. A síndica, que também morava no quinto andar, não teve trabalho em averiguar o que tinha acontecido. Encontrou Jorginho com a bunda suja, de quatro, esfregando uma cueca lambuzada de merda sem saber se o cagão do prédio limpava ou sujava o chão do elevador.

Mulher polvo

Quem é que nunca se sentiu engruvinhado por dentro e achou que um peidinho resolveria a situação? Normal, geralmente até resolve mesmo!

A mocinha aí, coitada, não teve a mesma sorte. Confira o que aconteceu com a mulher polvo